É praticamente certa a saída de Luis Aragonés do cargo de treinador do Fenerbahçe. Antes de conquistar a Eurocopa com a Espanha, Luis já havia assinado um contrato com a equipe turca por dois anos e receberia três milhões de euros anuais.
Era uma excelente proposta (salário bom e contrato longo), até porque todos (inclusive eu) ainda estavamos desconfiados de um possível êxito no comando da Seleção Espanhola. Aí veio a Euro no ano passado e todos sabem o que ocorreu.
Um ano depois, Aragonés passou do responsável do sucesso espanhol para o fracasso do Fenerbahçe. Derrota na final da liga turca para o Besiktas e a não classificação para a próxima edição da Champions League (acredite se quiser, imagine os dirigentes turcos pensando no Zico).
Todos os meios já afirmam que a saída do treinador espanhol será imediata, apesar de que o clube nega a rescissão de contrato. Porém, fica óbvio que sem a classificação para o torneio mais importante da Europa (para uma equipe que já ficou acostumada com a competição) é um pedido automático de pegar o banquinho e sair depressa.
Infelizmente, não foi desta vez que o Aragonés (de caracterísitcas iguais ao vinho) confirmou o seu devido valor, tão desprezado pelos demais.
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