"Hoje se corre muito com a bola"

Com esta frase, Djalminha definiu a maneira de como se joga futebol nos dias de hoje. Depois de quatro anos "aposentado", o ex-jogador do Deportivo La Coruña e da Seleção Brasileira fez uma visita à Galícia, onde fez história com a camisa blanca-azul. Aproveitou a ocasião e cedeu uma entrevista ao El País e falou sobre a carreira, o futebol atual e a vida após pendurar as chuteiras.

Separei aqui alguns trechinhos das "cornetadas", que valem a pena (com tradução livre). Boa leitura...

"Espanha não é onde se paga melhor. Robinho foi para o Manchestrer City por dinheiro, mas perdeu no quesito esportivo.

Fiquei contente com a Seleção Espanhola pela conquista da Eurocopa. Muitas vezes a equipe que joga melhor não ganha, e isso é péssimo. Porque aparecem as pessoas e dizem: "Viu? Não precisa jogar bem!" Temos o exemplo do Liverpool, que dá gosto de ver jogar só por causa da competitividade, mas não dá prazer de nada.

Pagaria o ingesso para assistir a uma partida da Espanha e também do Barça. Sempre há espaço para o talento, mas tem gente que aposta em Messi, Xavi e Iniesta. O talento vem de berço, da infância, quando estamos mais próximo da bola.

Muita gente associa o talento com a competitividade. Creem que não gostamos de brigar por vitórias. Mas sabemos que com uma jogada fazemos o mesmo do que outros fazem em 30 oportunidades. Talento é jogar com simplicidade. Vejo o Crisitiano Ronaldo, que vai de uma área a outra com a bola, e não gosto. Hoje, os jogadores correm muito com a bola. Os craques jogam simples. Outros são eficientes, mas não fazem jogar toda a equipe; chutam, correm com a bola e marcam gols.

Falamos de talento. Não? O último foi Ronaldinho, mas passou. Talvez o dinheiro que cobraram dele seja até difícil de se concentrar".

E aí, ficou com vontade de ler a matéria completa?

Pois bem, já aviso logo que está em espanhol. Mas, se quiser é só ler aqui!